Considerada a 21ª cidade mais violenta do mundo em 2013, a 23ª em 2015, e a 29ª cidade do planeta com mais registro de homicídios dolosos em 2015, conforme dados publicados pela Ong Mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal, Goiânia agora figura entre as capitais mais seguras do Brasil. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023, estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), a capital goiana é 5ª mais segura do país, com uma taxa de Mortes Violentas Intencionais (MVI), que englobam homicídios dolosos, latrocínios, lesão corporal seguida de morte, feminicídio e mortes decorrentes de intervenção policial, de 16,7 mortes por cada grupo de 100 mil moradores, perdendo apenas para São Paulo, Florianópolis, Cuiabá e Belo Horizonte.
Os dados divulgados nesta quinta-feira (20/07) apontam que a capital de Goiás registrou 138 homicídios dolosos em todo o ano de 2022, uma redução de 18,8% em relação a 2021, quando Goiânia registrou 170 assassinatos. Os dados mostram que houve uma substancial mudança no quadro de segurança da capital goiana, que entre 2012 e 2018 experimentou índices de criminalidade alarmantes. Em 2015, por exemplo, a taxa de mortes por 100 mil moradores chegou a 43,38, o que colocou a cidade entre as 30 mais violentas do mundo.
Os índices de criminalidade em Goiânia e em todo o estado de Goiás vêm caindo substancialmente desde 2019, quando Ronaldo Caiado (UB) assumiu o governo. Balanço da Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO) referente ao primeiro semestre de 2023, comparado com o mesmo período do ano passado, mostra que das 15 modalidades registradas houve queda em 11, com destaque para redução de 80% nos latrocínios, que são os roubos seguidos de mortes.
O número de homicídios dolosos no Estado caiu 12,3% no período – sendo que 128 municípios não registraram nenhum crime deste tipo em 2023. Entre os Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVP), houve queda em todas as tipificações: roubo de carga (63%), roubo de veículos (34,1%), roubo a transeunte (29,7%), roubo a residência (28,3%) e roubo em comércio (23,4%). Desde 2019, Goiás não contabiliza roubo a instituição financeira.