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Política

Superfederação pode turbinar candidatura de Ronaldo Caiado a presidente da República

Dispostos a deterem o protagonismo nas eleições presidenciais de 2026, União Brasil, Republicanos e Progressistas articulam plano para que possam chegar à disputa pela sucessão do presidente Lula com força suficiente para a vitória. A formação de uma federação é o plano principal das legendas

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Ronaldo Caiado, governador de Goiás, figura como o principal nome da direita para a disputa presidencial em 2026

Com a certeza da impossibidade jurídica de se reverter a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, o que poderia recolocá-lo na disputa para presidente da República em 2026, os principais partidos de direita e centro-direita do Brasil, a exemplo do União Brasil, Republicanos e Progressistas (PP), articulam para assumir o protagonismo da disputa pela sucessão do presidente Lula, pelito que vai ocorrer daqui a pouco mais de dois anos.

O plano do grupo é o de formar uma superfederação, o que seria capaz de construir a maior bancada do Congresso Nacional, com 149 deputados e 17 senadores, além de mais dinheiro para financiar campanhas e do maior tempo de rádio e TV na propaganda eleitoral.

Um dos principais nomes para encabeçar a chapa majoritária do grupo é o do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), hoje o chefe de executivo estadual mais bem avaliado do Brasil, segundo pesquisa Atlas/Intel, divulgada recentemente. O goiano tem ganhado espaço na mídia nacional ao puxar o debate sobre a segurança pública no País, um dos principais gargalos da atual gestão do governo Lula.

Segundo o jornal O Estado de São Paulo (Estadão), nomes como o da senadora Tereza Cristina (PP/MS), que foi ministra da Agricultura do governo Bolsonaro, e Ciro Nogueira (PP/PI), que foi chefe da Casa Civil do ex-presidente, são citados para ocuparem a vice numa eventual chapa liderada por Ronaldo Caiado.

À força política que essa superfederação teria, soma-se à possibilidade do grupo eleger os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, o que daria ainda mais forças para que o nome do grupo chegasse em condições de vencer uma eventual disputa contra Lula e o PT. São do União Brasil os dois principais nomes cotados para as duas Casas do Congresso: Elmar Nascimento para a Câmara, e David Alcolumbre para o Senado.

Ronaldo Caiado

O governador de Goiás vem se destacando pelos avanços da sua gestão à frente do Governo de Goiás. Sua alta aprovação no estado do Centro-Oeste tem chamado atenção da mídia nacional. Na sua estratégia para se firmar como um candidato competitivo, Caiado não tem perdido a chance de levar para os debates nacionais pautas sobre temas sensíveis e cujo sucesso da sua administração o deram toda popularidade atestada pelas pesquisas, como segurança pública e a redução da pobreza em Goiás no último ano.

Com a mudança no comando do União Brasil – saiu Luciano Bivar e entrou Antônio Rueda -, o projeto de candidatura presidencial de Caiado saiu fortalecido. Para o goiano, a troca no comando do União Brasil foi fundamental para que o partido retomasse sua estrutura enquanto terceira maior bancada do Congresso e elegesse, de fato, um diretório consistente e representativo. Segundo Caiado, a mudança representa a refundação do União Brasil.

Ainda que a superfederação com Republicanos e PP não se viabilize, a nova executiva do União Brasil pode garantir a Caiado condições necessárias para que o governador goiano estruture sua candidatura a presidente em 2026 com força suficiente para brigar pela vitória.

Caiado lembra, no entanto, que não é apenas um projeto que o credencia para a disputa, mas uma série de fatores, além, claro, da excelente administração que faz em Goiás, atestada pelas várias pesquisas divulgadas.

“Não é apenas um projeto que credencia alguém a disputar a Presidência da República. Acredito que o somatório de várias ações, hoje, faz com que eu me coloque como pré-candidato do União Brasil ao cargo. E me refiro tanto ao que faço no governo de Goiás, quanto ao que fiz no Congresso, enquanto parlamentar. Também me coloco à disposição para disputar a Presidência por me orgulhar dos índices de educação, saúde e geração de empregos obtidos. Temos uma ação completa que me credencia”, explicou.

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