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Outro padre goiano é acusado de ser funcionário fantasma do estado.

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Depois do Padre Luiz Augusto, acusado de ser funcionário fantasma da Assembleia Legislativa de Goiás, de onde recebeu sem trabalhar por mais de 20 anos, dessa vez é o Padre Cesár Garcia, outro ilustre pároco de Goiânia, o acusado de assombrar as pobres arcas do erário goiano. Notícia do jornal  O Popular dessa quinta-feira, 28/05, assinada pela jornalista Márcia Abreu, já apelidada de “caça fantasmas”, informa que o Padre César também recebia sem trabalhar da Controladoria Geral do Estado de Goiás, onde estava lotado como assessor técnico.

O Jornal informa que o padre pediu demissão do cargo no último dia 22, quando sua exoneração foi publicada no Diário Oficial do Estado. Na realidade, Decreto do Governador de Goiás, Maconi Perillo, datado de 20 de maio, exonerava o Padre César, a seu pedido, a partir de 01 de abril de 2015. Segundo a reportagem, os funcionários lotados na Controladoria, informaram que o padre não cumpria expediente no local, onde era lotado desde 2011. Garcia nega e diz que cumpria sim expediente. Segundo ele, suas atividades de sacerdote eram desenvolvidas sempre depois das 6 da tarde e aos finais de semana.

Recentemente o padre César Garcia esteve no centro de uma polêmica envolvendo a cúria da Igreja Católica. O padre foi afastado de suas funções sacerdotais e proibido de celebrar missas por ter abençoado um casal gay, em Goiânia. Um processo canônico no Tribunal Eclesiástico de Goiânia foi aberto para apurar o caso. Garcia recorreu e o recurso foi acatado pelo Tribunal Eclesiástico em Brasília. Com isso o processo foi arquivado e ele pode voltar a celebrar missas.

Para o lugar do padre foi nomeada a ex-jornalista do Jornal O Popular, Karla Jaime Morais, demitida do jornal no início de abril de 2015.

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