O governador Ronaldo Caiado passou o último dia de 2021 nas áreas do Estado afetadas por fortes chuvas, para comandar o trabalho de auxílio aos municípios e distribuição de cestas de alimentos e donativos. Na manhã da sexta-feira (31/12), deixou Porangatu e seguiu para Teresina de Goiás, onde também foi decretada situação de calamidade. Localizada a cerca de 490 quilômetros da capital, no Nordeste goiano, a cidade foi o ponto escolhido para a montagem de uma completa estrutura de assistência às famílias atingidas.
Além de vistoriar a base, o governador também esteve no trecho da GO-118 afetado pela chuva. O tráfego foi liberado, mas apenas para ambulâncias e viaturas do Corpo de Bombeiros, para que as pessoas que estejam em necessidade de emergência possam ter o deslocamento naquela faixa estreita que sobrou. Após pernoitar em Alto Paraíso de Goiás, o governador retornou a Teresina de Goiás e, também, irá a Monte Alegre de Goiás.
“É dessa maneira que a gente tem que governar. Não é no gabinete, nos lugares fáceis. Principalmente num momento como esse, de passagem do final do ano, nós temos que estar ali ao lado das pessoas que estão ilhadas, passando por dificuldade, trabalhando e dando condições de, o mais rápido possível, chegarem alimentos, medicamentos, e saber também os pontos que precisam ser mais bem atendidos”, ponderou o governador. “Uma característica que temos na vida é de estarmos juntos nos momentos mais difíceis. É isso que aprendi, na minha vida, com meu pai e meus avós”, frisou.
O mau tempo não foi obstáculo para o governador. Sem condições de decolagem, ele deixou Porangatu por volta de 8h30 e fez o trajeto por terra, passando por Minaçu, Colinas do Sul e Teresina de Goiás, onde chegou após cerca de 10 horas de viagem e 500 quilômetros percorridos, 200 deles em estrada de terra. “Tentamos decolar para Alto Paraíso, Campos Belos, mas estava tudo fechado”, justificou em vídeo divulgado em suas redes sociais durante a manhã.
O deslocamento do comboio do governador foi marcado por uma sequência de contratempos. “Ficamos em dois atoleiros, mas conseguimos sair”, relatou. “Graças a Deus não temos nenhuma vítima, só os prejuízos em várias estradas e pontes e pessoas ainda ilhadas. Mas rapidamente vamos superar tudo isso”, assegurou. “Temos que estar junto da população, dando as mãos às pessoas que necessitam, sabendo como elas estão vivendo”, disse.