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Tarifa cheia para pagamento em dinheiro no Eixo Anhanguera não
inibe roubos. Arrecadação deve subir até R$ 4,4 milhões.

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Reportagem de hoje, 08/09, do Jornal O Popular mostra o caso de um jovem espancado e ferido a faca dentro de um ônibus do Eixo Anhanguera. O atendente de farmácia Vinicius Pires de Oliveira estava a caminho do trabalho, por volta de 12h30, quando dois rapazes tentaram pegar o celular dele no bolso da calça. “Eles não conseguiram tirar e começaram a me agredir com um soco inglês no meu olho e quatro facadas nas minhas costas”, disse a vítima.

O fato joga por terra o argumento usado pela CMTC para a cobrança da tarifa cheia para aqueles que pagarem a passagem em dinheiro. Segundo o órgão, a tarifa cheia, de R$ 3,30 por passagem, cobrada de quem não possui o cartão fácil, visa a diminuição dos assaltos nos terminais, uma vez que os usuários seriam compelidos, por uma questão econômica, a utilizar o cartão fácil que dá direito a meia passagem no Eixão, no valor de R$ 1,65.

Os assaltos nos terminais e dentro dos ônibus do Eixão são problemas de segurança pública e não estão diretamente ligados à forma como é paga a passagem. Levantamento do próprio jornal aponta que aproximadamente 330 mil passageiros usam diariamente o eixo anhanguera. Destes, no mínimo 89 mil usuários pagam a passagem com dinheiro diretamente nos guichês dos terminais. A tarifa cheia para quem paga em dinheiro representaria, portanto, um aumento de arrecadação em torno de R$ 146,8 mil reais por dia ou R$ 4,4 milhões a mais por mês.

Usuários dizem que a medida adotada pela CMTC não inibirá os roubos nos terminais e ônibus, já que o usuário do sistema não porta apenas o dinheiro de pagar a passagem, além de carregar consigo outros objetos de valores, como foi o caso do rapaz assaltado dentro do ônibus. O que se espera do Governo do Estado, portanto, é que a segurança púbica seja privilegiada nos terminais, assim como em todo o Estado de Goiás.

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