Um servidor do Serviço Móvel de Urgência de Goiânia (Samu Goiânia), que pediu para não ser identificado com medo de represálias, disse que o serviço na capital vem operando com sua capacidade bem abaixo do normal.
“Quero denunciar que desde ontem, 03/11, o serviço de atendimento móvel de urgência de Goiânia conta com apenas 35% da sua frota em atividade na capital”, diz o comunicado. Segundo o denunciante, “a maioria da população que precisa do atendimento está esperando de 45 minutos a 1 hora pelo serviço”.
Para o funcionário, não há razão para que o atendimento fosse reduzido e, segundo informações que chegam até eles, o intuito da Secretaria Municipal de Saúde e da atual diretoria do Samu é sucatear o serviço para justificar a sua transferência às OSs, nos mesmos moldes como é hoje no Estado.
Como se vê, a estratégia de sucatear para terceirizar não é um privilégio apenas do Governo tucano. Enquanto isso o cidadão é penalizado e as vezes paga com a própria vida pela irresponsabilidade de quem deveria garanti-la.