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Cidades

Insegurança: marketing do Governo de Goiás não foi capaz
de diminuir números da violência

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Recém empossado secretário de segurança pública, o vice-governador, José Eliton Junior, iniciou com estardalhaço sua gestão à frente da secretaria que se revelou o gargalo do governo de Marconi Perillo (PSDB). Com um dos piores índices de violência do País, o Estado de Goiás sofre com a criminalidade. O número de homicídios cresceu 230% no estado em 18 anos.

Sem ter muito o que fazer, já que Goiás atravessa um dos seus piores momentos administrativo/financeiro da história, José Eliton apostou no marketing para motivar os policiais e induzir o cidadão a uma sensação de segurança que na realidade não existe. A coisa não funcionou. Números apresentados pelo Jornal da Record Goiás mostram que os roubos e furtos de veículos cresceram no Estado nesse primeiro trimestre de 2016.

No primeiro trimestre de 2015, 2.219 roubos e 1.512 furtos de veículos foram registrados. Já entre janeiro e março deste ano, os números subiram para 3.629 e 2.559, respectivamente. Em Goiânia, no ano passado, 1.221 veículos foram roubados e 573 furtados neste período. Em 2016, os dados subiram para 1.557 e 823, respectivamente. Governistas criticam a oposição pela divulgação dos números e dizem que os oposicionistas apostam na tática do “quanto pior, melhor”, como se a notícia fosse a culpada pelos fatos.

A realidade, no entanto, mostra que o Governo não dispõe de projetos e/ou medidas capazes de dar efetividade ao trabalho da polícia goiana, que tem desempenhado com eficiência o seu trabalho. Sem efetivo suficiente e sem o respaldo do Estado na área da execução penal, a polícia de Goiás continua sua sina de enxugar gelo.

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