Relatório da fsbinteligência, uma consultoria de análise de impacto de redes sociais, a serviço da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte do Estado de Goiás – Seduce, sugere que o promotor de justiça Fernando Krebs, do Ministério Público de Goiás, estaria sendo monitorado nas redes sociais, mais precisamente no Twitter. Os relatórios, apresentados diariamente, informam as atividades da conta do promotor titular da 57ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Goiás e que foi o responsável pelas ações que culminaram com a suspensão do chamamento das Organizações Sociais para gerir escolas públicas estaduais em Goiás. O deputado estadual, Major Araújo, também é citado.
O relatório de monitoramento do período compreendido entre 07 e 08 de agosto, por exemplo, diz que o impacto negativo, embora discreto, foi o maior do período e chama o promotor de detrator. “As notícias sobre a suspensão de contrato da OS da Educação por influenciadores como O Popular, G1 Goiás, além de detratores como o promotor Fernando Krebs e o deputado Major Araújo, foram responsáveis pela fatia desfavorável de ocorrências apresentada neste relatório” (sic), diz trecho do relatório que teria sido enviado a titular da pasta, Professora Raquel Teixeira.
Nos últimos dias, o promotor conseguiu importantes vitórias em ações movidas contra a implantação de Organizações Sociais em escolas públicas do Estado. No último dia 7 de agosto, o juiz Reinaldo Ferreira acatou pedido do promotor e determinou a suspensão do contrato de Gestão nº 4/2017, firmado entre Estado de Goiás e a organização social Centro de Soluções em Tecnologia e Educação (Centeduc) para gestão de um instituto tecnológico. Mais quatro ações no mesmo sentido foram impetradas por Fernando Krebs para ver suspensos os contratos com as OSs Cegecon, Ibraceds, Faespe e Reger.