O apresentador Carlos Magno, do Jornal da Record Goiás, ironizou a nota da Secretaria de Segurança Pública de Goiás, que tenta desacreditar, junto a opinião pública, a campanha idealizada pelo Sindicato dos Policiais Civis de Goiás, Sinpol, que mostra um quadro de precarização da Polícia Civil goiana. A reportagem foi ao ar no último dia 20 e dedicou mais de 5 minutos mostrando a falta de estrutura da Polícia Civil, a fala do presidente do Sinpol e a opinião de cidadãos que se declararam a favor do movimento do sindicato.
A campanha, mostrada pelo Jornal da Record e que ganhou as redes sociais, tem, segundo o Presidente do sindicato, Paulo Sérgio Oliveira, o objetivo de mostrar para o cidadão que “quando não se valoriza a polícia, não se equipa a polícia, não se paga bem a polícia, quando não se contrata polícia e não se faz projetos para a segurança pública, quem perde é a população”. Na oportunidade, o Sinpol questionou os números apresentados pela Secretaria de Segurança e diz que “há uma irresponsável tentativa de se mascarar os números da violência em Goiás”.
Ao fim da reportagem, o apresentador Carlos Magno e sua companheira de bancada, depois de fazerem menção à nota de repúdio da Secretaria de Segurança Pública de Goiás, que chama de irresponsável a campanha do Sinpol, tripudiaram das informações apresentadas pela cúpula da segurança pública goiana e disseram que o que a Secretaria faz é “marketing”. Segundo Carlos Magno, ele recebe, em média, 10 e-mails por dia da assessoria de comunicação da SSP pedindo que se divulgue supostas ações no âmbito da segurança pública: “mesmo porque, não tem 30 dias que o novo secretário assumiu. Ele não fez nenhum milagre. O que melhorou demais pra eles foi o marketing… propaganda… muita. Recebo deles 10, 15 e-mails por dia, dizendo oh tamo fazendo isso, fazendo aquilo, não sei o que”, diz o apresentador. Questionado se viu alguma ação da Secretaria, Carlos Magno é direto: “não vi”.
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