A situação financeira do Estado de Goiás é crítica. A própria Secretaria da Fazenda tem divulgado que o pior ainda não passou. O rombo nas contas públicas é bilionário e só nesse primeiro quadrimestre de 2015 já cresceu mais R$ 100 milhões. Fruto de uma política equivocada e irresponsável do Governo tucano, a crise financeira em Goiás parece estar longe do fim.
Desde abril do corrente ano, o Governo de Marconi Perillo vem pagando parcelado os salários dos servidores. A primeira parcela, deduzidos todos os descontos da folha, tem sido paga no dia 30 de cada mês trabalhado e a 2ª parcela no 5º dia útil do mês subsequente. No mês passado, entretanto, a segunda parcela não foi honrada no dia previsto pela Secretaria, tendo sido depositada um dia depois do acordado.
Diante das dificuldades, já começaram a crescer os rumores de que o Governo de Goiás não terá como honrar o pagamento dos salários de julho nos dias previstos e fontes seguras afirmam que apenas aqueles que recebem menos de R$ 3.500,00 receberão seus vencimentos nas datas previstas. Já aqueles que recebem acima desse valor ficarão a ver navios até, provavelmente, o dia 10 de agosto.
A informação consta da página da Associação Goiana dos Auditores Fiscais dos Tributos Estaduais – AGATE. Tudo leva a crer que o funcionalismo será, mais uma vez, sacrificado pela má administração do Governo de Goiás, que deverá priorizar outras áreas em detrimento do salário do servidores.