Notícia publicada na coluna Giro, do jornal O Popular, assinada pelo jornalista Jarbas Rodrigues, informa que o Governo de Goiás desistiu de cortar em 20% os repasses às Organizações Sociais que administram os hospitais públicos de Goiás. A medida visava atender determinação da Secretaria da Fazenda cujo pressuposto seria o reequilíbrio das contas públicas estaduais.
A pasta da saúde tem sido alvo de investidas da Sefaz/Go, que no início de agosto anunciou que cortaria as gratificações dos servidores da pasta na busca pela propalada economia pelo reequilíbrio das contas. A proposta chegou a ser enviada à Casa Civil. Diante da mobilização dos servidores o Governo recuou, ou pelo menos disse que recuou.
A proposta causou mal estar entre o Secretário da Saúde, Leonardo Vilela, e a Secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão, que havia se escorado num estudo feito pela consultoria Falconi para anunciar o fim da gratificação dos servidores, o que representaria até 60% de corte nos salários de muitos funcionários.
Agora, com o novo recuo do Governo, que diz que não vai mais cortar os repasses às OSs, a pergunta que se impõe, cuja provável resposta tira o sono dos servidores, é a seguinte: onde o governo pretende cortar para economizar na área da saúde? A instabilidade financeira do Governo de Goiás causa uma grande instabilidade emocional a todos os servidores públicos de Goiás.
