Diferentemente do que foi divulgado pela imprensa, a Secretaria Municipal de Saúde informou que não houve a suspensão de serviços de hemodiálise no Cais de Campinas. Segundo a pasta, o que ocorre é uma migração paulatina do tratamento para outros centros de saúde conveniados. “Os pacientes renais que hoje são atendidos no Centro de Assistência Integrada à Saúde (Cais) Campinas serão direcionados a hospitais e clínicas especializadas que integram a rede conveniada ao município”, diz a secretária de Saúde de Goiânia, Dra. Fátima Mrue.
De acordo com a Prefeitura, a migração desses atendimentos visa atender determinação do Ministério da Saúde e se respalda na Portaria Nº 38, de 3 de março de 1994, que estabelece o Sistema Integrado de Atenção ao Paciente Renal Crônico. O documento do Ministério da Saúde implanta modelo de abordagem integral para atendimento aos cidadãos com dificuldades renais crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a norma federal, unidade de diálise precisa se localizar em hospital geral ou unidade especializada. O Cais Campinas não se enquadra nesse perfil.
A demanda de hemodiálise do Cais Campinas está em processo de absorção pelos hospitais Alberto Rassi (HGG), das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG), Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, entre outros prestadores, de acordo com encaminhamento da Central de Regulação de Goiânia, informa a Secretaria Municipal de Saúde.