Cerca de 50 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, passaram pelo velório do cantor e compositor Cristiano Araújo, 29, e da sua namorada, Allana Moraes, 19, mortos em acidente automobilístico na madrugada de ontem, 24/06, na BR-153 na altura do Km 614, entre o trevo de acesso a Goiatuba e a cidade de Morrinhos.
O enterro aconteceu às 11 horas da manhã de hoje, no cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia. Quase duas mil pessoas acompanharam o sepultamento e prestaram a última homenagem ao cantor.
A comoção era geral e talvez nem Cristiano, nem sua família e nem seus amigos mais próximos tinham dimensão do quanto era querido e o quanto cativava as pessoas. De família humilde, Cristiano cresceu na Vila Monticelli, na região da Pecuária, em Goiânia e mantinha os mesmos costumes e amizades de antes da fama. Amigos de infância fizeram questão de frisar que Cristiano Araújo continuava sendo a pessoa de sempre: “era gente boa demais. Não mudou nada depois de famoso. O cara continuava indo nas festas na Monticelli, as festas dele continuavam as mesmas de quando o sucesso era apenas um sonho”, disse um desses amigos que conheceu o músico ainda criança.
Apesar da sua pequena estada na terra, e há apenas três anos ter se consolidado como um grande nome da música sertaneja brasileira, Cristiano é daqueles seres iluminados e que vieram para espalhar o amor com sua voz e seu carisma. Deixa saudosos uma legião de fãs e absolutamente órfãos seus familiares e seus amigos, sobretudo do seu convívio alegre e cativante. Esquecê-lo será impossível. Sua presença estará eternizada nas suas canções e as boas lembranças do companheiro serão doravante, inevitavelmente, intrínsecas a cada um que teve o privilégio de conhecê-lo.
Vai com Deus, Cristiano e não tenha dúvidas: “o que teremos pra sempre é saudade”!
