Servidores da saúde municipal, em Goiânia, estão revoltados com o corte de gratificações promovidos pela Prefeitura.
Segundo a dirigente sindical, Flaviana Alves, “essas gratificações foram conquistas em 2002 através da lei e com muito esforço e agora a Prefeitura de Goiânia se acha no direito de retirá-las”, pontua. Para a presidente do Sindsaúde a administração de Paulo Garcia quer fazer ajustes às custas do trabalhador, o que para os servidores é inaceitável.
Outro motivo que tem irritado os servidores municipais é a irregularidade no pagamento do vale-alimentação. Há um mês, a concessão do cartão alimentação foi um dos itens acordados com a Prefeitura para que os trabalhadores encerrassem a greve. “Já estamos no nono dia do mês e a Prefeitura ainda não depositou o dinheiro da alimentação. É inadmissível o servidor trabalhar sem alimentação”, ressaltou Flaviana.
O Sindsaúde convocou os trabalhadores para assembleia a realizar-se na manhã de hoje (12) para deliberarem sobre o indicativo de greve da categoria.
Prefeitura e Estado se confundem quando o assunto é penalizar o servidor sob o pseudo argumento de promover ajuste nas contas públicas. Sofrem servidores e cidadãos que dependem dos serviços públicos.