Nunca na história do Estado de Goiás viu-se tanta ousadia dos criminosos como se vê agora, em pleno ano de 2015. A segurança pública tem sido um dos muitos gargalos enfrentados pelo atual Governo, comandado pela quarta vez pelo tucano Marconi Perillo. Goiás está entre os mais violentos do país e pouco, ou nada, tem sido feito para mudar esse quadro.
A gloriosa Polícia Militar, do alto de seus 154 anos de bons serviços prestados ao povo goiano, tem sido vítima, assim como os moradores do Estado, da bandidagem cada vez mais crescente, sobretudo pelo descaso que tem sido relegada a política de segurança pública do Governo de Goiás.
Pela terceira vez em menos de 2 meses, policiais militares foram atacados por quadrilhas especializadas em roubo de caixas eletrônicos. A fragilidade das forças de segurança nas cidades do interior fizeram de Goiás o território preferido pelos bandidos para a prática dessa modalidade de crime. Dessa vez a cidade sitiada e dominada pelos bandidos foi Nazário, a 75 km de Goiânia. O grupo, formado por no mínimo 6 pessoas, segundo testemunhas, dominaram os militares em serviço na cidade e os fizeram reféns enquanto praticavam o crime. O destacamento da Polícia Militar ficou cravado de balas.
Abadia de Goiás, cidade da região metropolitana de Goiânia e Petrolina de Goiás, a 60 km da Capital também viveram o mesmo drama há poucos dias. O modus operandi dos bandidos é o mesmo: chegam atirando com fuzis 556, dominam o policiais, roubam armas e fogem com o produto do roubo. No caso de Petrolina de Goiás chegaram a ferir um policial.
É inadmissível que a polícia militar seja colocada em xeque por bandidos e os policiais sofram tamanha humilhação no exercício de suas atividades, sem que isso tenha respostas práticas do Governo do Estado. A falta de efetivo é o grande problema e é o que tem facilitado a ação dos bandidos. Nessas cidades interioranas quase sempre a segurança é feita por apenas dois policiais militares. É humanamente impossível o enfrentamento. Não obstante, o Governo de Marconi Perillo torce o nariz para convocação de concursados da PM e insulta as forças de segurança do Estado ao postergar para 2018 acordos firmados em 2013.