Professores da rede estadual de ensino, em greve desde a última quarta-feira, foram agredidos pela polícia legislativa da ALEGO quando tentavam entrar no plenário da casa. A Assembleia deve votar projeto do executivo que altera o data-base da categoria para agosto, sem pagamento do retroativo a janeiro, o que os professores não aceitam.
Conforme noticiado pelo Jornal O Popular, o professor da rede estadual, João Coelho afirmou ter apanhado de policiais junto com outros professores, entre eles uma mulher. “Levei um tapa na cara. Vou à polícia fazer um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Não merecemos esse tipo de tratamento, o que a gente queria era chamar atenção para o que está acontecendo na Educação”, queixou-se.
No vídeo acima, publicado nas redes sociais, é possível ver um policial legislativo desferindo violentos tapas num manifestante que reclama da forma truculenta como são tratados os professores. No tumulto os manifestantes se dispersam mas são perseguidos pelos legislativos e as agressões continuam.
Desde que assumiu o quarto mandato, e alegando falta de receitas, Marconi Perillo tem adotado medidas de arrocho que atingem diretamente o bolso dos servidores, entre eles os professores, que tiveram quinquênios retirados e o data-base postergado para agosto, quando a data limite seria janeiro. O Governo de Perillo insiste que não haverá pagamento retroativo, o que tem desagradado os professores. A falta do pagamento da reposição e a expectativa da terceirização da educação em Goiás levaram os docentes goianos à greve que já dura uma semana.