Nomeado o inimigo número 1 da turma que está sendo investigada pela Polícia Civil sob suspeita dos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, em razão do direcionamento e superfaturamento de contratos firmados com a área de comunicação do Governo de Goiás durante a gestão de Marconi Perillo (PSDB), o promotor Fernando Krebs, licenciado da 57ª Promotoria de Defesa do Patrimônio do Ministério Público de Goiás, disse que vai responder com novas ações na justiça contra os que o acusam de perseguição e abuso de autoridade.
Fernando Krebs é o autor da representação à Polícia Civil que levou à deflagração da operação que apura um suposto esquema de corrupção ocorrido dentro da estrutura de comunicação do Governo de Goiás e que consistia no direcionamento de verbas públicas entre os anos de 2015 e 2017.
A representação criminal assinada pelo promotor afirma que durante o governo do tucano Marconi Perillo, mais precisamente no período compreendido entre 2015 e 2017, vultosas verbas públicas foram destinadas a sites e blogs parceiros do governo para disseminar factoides em favor de Marconi Perillo e outros atacando os adversários dos então mandatários do Estado, com cunho eminente político e sem nenhum conteúdo institucional. Entre os investigados estão o site Goiás24Horas, Blog do Cleuber Carlos e Canal Gama, além de ex-servidores públicos do Estado de Goiás.
Desde o início do quarto mandato de Marconi Perillo (PSDB) à frente do executivo goiano, os sites investigados passaram a disseminar ataques a autoridades, figuras públicas e ativistas políticos que denunciavam irregularidades no governo do tucano. Dada à sua atuação como promotor do patrimônio público, Fernando Krebs passou a ser um alvo constante de artigos depreciativos e factoides divulgados pelos sites pagos pelo Governo de Goiás, com o único objetivo de macular a sua honra e reputação.
Em nota, Fernando Krebs lembrou que a ação é da Polícia Civil e completou. “Estou de licença médica, não estou trabalhando. Quanto às acusações dele (se referindo ao dono do site Goiás24Horas), estas serão objeto de nova ação judicial de indenização por danos morais e de ação penal. Já acionei o advogado da AGMP para propó-las”, informou