O Tribunal de Contas da União (TCU) realizou auditoria na Caixa Econômica Federal (Caixa), na Superintendência de Administração Penitenciária do Estado de Goiás (Seap-GO) e na Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), para fiscalizar obra penitenciária localizada em Anápolis, no Estado de Goiás. O tribunal constatou indícios de irregularidades em relação tanto ao projeto básico da obra quanto ao seu andamento.
O projeto foi considerado deficiente porque não contemplou os equipamentos necessários para a instalação de um circuito fechado de TV, nem a extensão da rede de alta tensão, indispensável para o abastecimento de energia. A deficiência também ficou caracterizada pelo fato de que a decisão quanto ao local de perfuração de um poço não foi fundamentada por estudos geofísicos. O local não é atendido por rede pública de abastecimento de água.
As falhas tornaram necessária a assinatura de termos aditivos aos contratos originais, que seriam custeados pelo estado de Goiás, sem prejuízo aos cofres da União, motivo pelo qual não houve responsabilização dos gestores pelo TCU.
O tribunal também verificou, à época da auditoria, que apesar de já haver 90% de avanço físico das obras, elas estavam em ritmo lento de execução, em virtude de atrasos no pagamento de medições.
Por esse motivo, o TCU determinou à Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Estado de Goiás que comprove a efetiva retomada e/ou conclusão das obras da Cadeia Pública de Anápolis/GO.
A Cadeia de Anápolis/GO deveria estar pronta desde dezembro de 2014, mas devido a falhas em medição da obra, recursos não foram repassados.
Fonte: Portal TCU