A Violência em Goiânia já não é mais suportada pelos goianienses. Os crimes contra o patrimônio têm superado todas as mais pessimistas expectativas. Os cidadãos estão absolutamente reféns da bandidagem e o Governo do Estado assiste passivamente o caos que há muito se instalou em Goiânia.
Nos primeiros 6 meses de 2015 foram registrados 31.228 crimes contra o patrimônio, assim entendidos os roubos e furtos contra o cidadão, estabelecimentos comerciais, residências e a veículos. Implica dizer que foram comunicados uma média de quase 174 crimes por dia só na cidade de Goiânia, que tem uma população de 1,412 milhão de habitantes. Os números são da própria Secretaria de Segurança Pública de Goiás.
A coisa é mais grave ainda se levarmos em consideração que muitas vítimas sequer registram a ocorrência do crime. Há um descrédito geral da população, primeiro na capacidade do Estado de dar segurança ao cidadão, depois na própria justiça que não pune os criminosos.
A estatística assusta. São mais de 7 crimes por hora em Goiânia. A cada 8 minutos uma pessoa, estabelecimento ou veículo é roubado na capital de Goiás. Algo surreal. É praticamente impossível encontrar uma família em Goiânia que pelo menos um dos seus membros não tenha sido vítima dos ladrões.
A causa desse aumento absurdo da violência em Goiânia reside na má gestão da segurança pública em Goiás a cargo do Secretário Joaquim Mesquita. O contingente da Polícia Militar é insuficiente e o Governo de Perillo não toma providências. Ao contrário, recorre à justiça para não convocar os aprovados do último concurso da PM-GO que têm parecer favorável da justiça para ingressarem na força policial. São 1.421 aprovados aguardando nomeação.
Esse quadro que assola Goiás, e principalmente Goiânia, não é por acaso. Desde 1999, ano em que Perillo assumiu o primeiro mandato como Governador, a violência cresceu 230%. Goiás passou a ser o 4º estado mais violento do país. Em 1998 era o 18º. Goiânia, dada a essa situação, já é considerada a 23ª cidade mais violenta do mundo, por levantamento feito pela Ong Mexicana Conselho para a Segurança Pública.
