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Política

Ronaldo Caiado quebra série histórica de déficits e Goiás tem primeiro superávit orçamentário depois de sete anos

O último superávit da execução orçamentária ocorreu no exercício de 2011. De lá pra cá, a contabilidade pública do Estado de Goiás não havia mais registrado resultado positivo na relação receitas realizadas e despesas empenhadas. Em 2018, foi registrado o pior resultado orçamentário da história de Goiás, com déficit de R$ 3,6 bilhões

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Depois de sete anos, o Estado de Goiás, agora comandado por Ronaldo Caiado (DEM), consegue fechar o ano com superávit na execução orçamentária. O Resultado Orçamentário demonstra o valor atingido pela administração pública na gestão orçamentária dos recursos e é obtido através da diferença entre as Receitas Orçamentárias deduzidas das Despesas empenhadas. Em 2019, primeiro ano do democrata à frente do executivo, Goiás teve superávit de R$ 523.038.700,49 na sua execução orçamentária.

Desde 2012, segundo ano do terceiro mandato de Marconi Perillo (PSDB), o Estado vem experimentando sucessivos resultados negativos na execução do orçamento. Em 2015, o resultado negativo alcançou R$ 1,885 bilhão e em 2018 bateu novo recorde, chegando a R$ 3,6 bilhões negativos.

O deficit orçamentário, segundo ensinam os técnicos do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, implica na inscrição de despesas do exercício em Restos a Pagar e aumenta o endividamento do Estado e, caso não tenha disponibilidade de caixa, compromete a execução orçamentária do exercício subsequente, assim como as Despesas de Exercícios Anteriores.

A boa execução orçamentária é um importante passo que o Governo Caiado dá para o reequilíbrio das contas do Estado, deterioradas por anos de má gestão, o que implicou no descontrole entre receitas e despesas. Como as despesas eram sempre maiores do que as receitas, os orçamentos subsequentes vinham sendo comprometidos pelos déficits de anos anteriores, dificultando a obtenção de resultados financeiros positivos.

 

 

 

 

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