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Política

Ronaldo Caiado pede compreensão da população e anuncia que vai endurecer as regras de distanciamento social em novo decreto, que será publicado até quinta-feira próxima

Medidas, segundo o governador, estão sendo tomadas com base em dados científicos e no diálogo com os demais Poderes, prefeituras e sociedade civil organizada. De acordo com o democrata, é melhor ser rígido agora do que perder vidas depois.

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Diante da queda da taxa de isolamento em Goiás, que passou de 70% para 37% nos últimos dias, o governador Ronaldo Caiado anunciou, em entrevistas concedidas a rádios da Capital, na manhã desta terça-feira (12/05), que vai endurecer as regras de distanciamento social em novo decreto que, segundo afirmou, deve sair até quinta-feira. As medidas vão ser mais rígidas nas cidades em que a população não respeitou a abertura gradual do comércio, o que ocasionou o crescimento do número de casos da Covid-19. Caiado quer evitar em Goiás o cenário que colapsou o sistema de saúde em outras unidades federativas, como Pará, Amazonas, Pernambuco, Ceará, Rio de Janeiro, Maranhão e São Paulo.

“Agora não adianta voltarmos com ações intermediárias. É melhor [ser rígido]do que perder vidas. Não queremos ver aqui pessoas quebrando grades de hospitais atrás de um leito ou as cenas dos enterros coletivos”, sentenciou o governador. Novo decreto deve vigorar entre 10 e 15 dias e vai permitir funcionamento de apenas atividades essenciais, como hospitais, farmácias, supermercados e indústrias de alimentos. “Teremos uma ação bem restritiva para termos um isolamento que garanta menor percentual de contaminação, e para não termos amanhã uma sobrecarga e ausência de leitos para atender as pessoas com quadros graves”, antecipou o governador, que pediu, desde já, a conscientização da população.

Caiado ressaltou que a decisão foi compartilhada com mais de 60 prefeitos goianos durante videoconferência realizada nesta segunda-feira (11/05). O chefe do Executivo também já tem o aval do Ministério Público, Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, Tribunal de Contas do Estado e Tribunal de Contas dos Municípios. Hoje, o governador entra em contato com o Fórum Empresarial e com as autoridades religiosas. “A maioria da população goiana está pedindo este fechamento mais rígido”, frisou.

“Precisamos aliar sensibilidade ao estudo e à capacidade de entender os períodos de altos e baixos. O ideal seria uma quarentena total de 60 dias, mas como sabemos que não é possível, será necessário revezar períodos de abertura e fechamento das atividades”, explicou Caiado.

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