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Política

‘Venda da Celg-D causou uma dívida de R$ 7,5 bilhões aos cofres públicos estaduais’, lembra Caiado

Em entrevista, onde falou sobre situação da Enel e das ações que buscam uma solução para o fornecimento de energia elétrica em Goiás que melhor atenda aos anseios dos goianos, o governador elencou, também, as principais obras de infraestrutura e ressaltou parceria com prefeituras

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Em entrevista ao programa Balanço Geral, da TV Record Goiás, na última segunda-feira (20/06), o governador Ronaldo Caiado citou os elevados investimentos feitos pela sua gestão nestes três anos e meio de mandato. Entre as várias realizações do seu governo, Caiado mencionou a reconstrução de rodovias, a parceria com as prefeituras e a efetiva busca por um desfecho ao caso Enel, que afeta o fornecimento de energia elétrica. “Nenhum Estado vai acompanhar nossa capacidade de crescimento”, projetou o governador.

Um dos gargalos deixados pela gestão anterior, e que dificulta o crescimento do Estado, segundo Caiado, é a venda da Celg-D à Enel Distribuição Goiás. Desde que assumiu a concessão, há mais de quatro anos, a empresa italiana tem sido alvo de sucessivas críticas pela má prestação de serviço. “Hoje é a pior distribuidora do Brasil. A média sem luz na casa do cidadão é de 18 horas e meia. Isso porque tem lugar que fica três, quatro, cinco dias sem energia”, comentou.

Caiado também citou os prejuízos que esse descaso provoca ao Estado, especialmente às cidades do interior, onde o problema é maior. “O produtor de laticínio, por exemplo, perde leite todo dia. O mesmo acontece com supermercado, restaurante. Enfim, hoje o que impede Goiás de implantar mais indústrias é a deficiência e a falta de energia elétrica”, comentou.

O governador mencionou que o leilão causou uma dívida de R$ 7,5 bilhões aos cofres públicos estaduais. “A maior empresa do Centro-Oeste, que era a Celg-D, foi quebrada, falida. Eles sucatearam e assaltaram a Celg. Depois, fizeram a maracutaia da venda”, lembrou.

Atualmente, Caiado acompanha de perto o caso da Enel e a sua tentativa de vender a concessão, após não cumprir as metas estabelecidas. O chefe do Executivo solicitou às autoridades federais “celeridade” ao processo para que o próximo distribuidor de energia em Goiás tenha comprovado poder de investimento, capaz de suprir a demanda do povo goiano.

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