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Política

Major Vitor Hugo, fiel escudeiro de Jair Bolsonaro, fala em “direita moderada” no Brasil

Deputado federal até dia 31 de janeiro, já que não disputou a reeleição em virtude de ter concorrido ao governo de Goiás nas eleições de outubro passado, o liberal ainda não sabe qual será seu futuro político, considera que seu partido deve ter uma boa relação com Caiado e fala em “direita moderada” no Brasil

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Candidato derrotado nas eleições para o governo de Goiás, Major Vitor Hugo diz não saber se fica no PL de Jair Bolsonaro

O deputado federal Major Vitor Hugo (PL), candidato derrotado ao governo de Goiás nas últimas eleições, disse, em entrevista ao jornal O Popular, que ainda não sabe qual será o seu futuro político depois de deixar a Câmara dos Deputados, em 31 de janeiro próximo. O liberal, um dos mais intransigentes defensores de Jair Bolsonaro, fala, no entanto, em boa relação do PL com o governador Ronaldo Caiado e o fortalecimento de uma “direita moderada” no Brasil.

Embora seu mandato de deputado se encerre no final de janeiro, Vitor Hugo diz que continuará na Câmara dos Deputados no cargo efetivo que possui na Casa. “A princípio, vou voltar. Foi um cargo que conquistei depois de muito tempo de estudo, muita dificuldade, e por mérito”, explicou.

Vitor Hugo disse, também, que não sabe se continuará no PL, uma vez que perdeu a presidência do partido para o senador eleito Wilder Morais. O deputado também não soube dizer qual será o seu futuro político daqui pra frente, se vai disputar as eleições municipais de 2024 e nem tampouco se aceitará alguma secretaria municipal, caso seja convidado.

Diante da incerteza do futuro político do ex-presidente Jair Bolsonaro, Vitor Hugo faz coro às análises de especialistas, de que a derrota da extrema-direita abre caminho para uma “direita moderada”, capaz de aglutinar conservadores e liberais numa agenda política e econômica, que, na sua avaliação, será benéfica para o Brasil.

Quanto ao governo estadual, Vitor Hugo lembra que Wilder Morais e Ronaldo Caiado sempre tiveram boa relação, e que a tendência é que o PL tenha uma boa convivência com o governo Caiado. Quanto a ele próprio, Vitor Hugo diz que não é “inimigo mortal do governador” e que houve um ensaio de aproximação no segundo turno das eleições presidenciais.

Em relação às eleições municipais, Vitor Hugo não descarta colocar seu nome à disposição. Ele lembra que, tanto em Goiânia, quanto em Anápolis, teve boa votação nas eleições para governador, mas que vai esperar mais até se definir. Segundo ele, alguns partidos de centro-direita já o procuraram para uma eventual candidatura em algum desses dois municípios. Ele admite, no entanto, apoiar outro candidato.

“São muitos fatores a ser considerados. Se o (senador) Vanderlan (Cardoso) se apresentar, seria uma forma de retribuir o apoio que ele nos deu. Nós formamos um grupo em Goiás, o Wilder, o Vanderlan e eu. Temos de esperar para ver”, avalia.

 

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