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Política

“Marconi presidente”: factoide criado pela imprensa goiana tenta
esconder má administração de Perillo.

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Desde a deflagração da Operação Monte Carlo da Polícia Federal que no início de 2012 desbaratou um dos maiores esquema de corrupção da história de Goiás, trazendo à lume um verdadeiro governo paralelo que administrava para os seus o Estado, o Governo de Marconi Perillo iniciou uma agressiva campanha midiática pela manutenção no poder. Durante os quatro anos de seu terceiro mandato o Governo gastou mais de R$ 600 milhões em publicidade e propaganda, estratégia que conseguiu manter Perillo na cadeira número 1 do executivo goiano.

Indiciado no relatório da CPMI do Cachoeira, infelizmente rejeitado pelos integrantes da comissão que compuseram um grande acórdão para salvar outros envolvidos no imbróglio, Marconi Perillo se manteve. Desde então a mídia goiana conta uma estória apartada dos fatos e tem criado factoides que escondem a real situação do Estado, num cinismo com viés criminoso, já que emperra a solução dos graves problemas que afligem a população como um todo.

Os subterfúgios criados pela mídia e repetido a exaustão pelos fisiologistas que vivem à sombra do poder político de Marconi Perillo têm colocado a população goiana em risco iminente, sobretudo porque acoberta a má gestão do governo goiano e impede a solução de problemas cruciais para os cidadãos, como os graves números da violência, por exemplo.

O Governo de Marconi Perillo é medíocre. Em 15 anos de gestão tucana a dívida consolidada do estado cresceu 114%, saindo de R$ 8,1 bilhões no ano 2000 e chegando a R$ 17,3 bilhões em 2014. Um aumento de R$ 9,2 bilhões que não encontram contrapartida em obras de infra-estrutura que possam subsidiar tamanho descalabro. O rombo apontado pelo TCE na conta centralizadora do Estado chega a R$ 1,5 bilhão, algo em torno de 95% da arrecadação tributária mensal de Goiás. Os números da violência são os piores do País. Somos o 4º mais violento do Brasil, com uma taxa de homicídios em torno de 44 mortes por cada grupo de 100 mil habitantes.

As finanças do Estado estão em frangalhos. O déficit mensal é de R$ 450 milhões, segundo a própria Sefaz. A projeção mais otimista acena para o fechamento anual com um déficit de R$ 880 milhões. A última medida do Governo, depois de parcelar salários, cancelar promoções, retirar direitos do servidores e anunciar o calote na data-base, foi o de antecipar o cancelamento de todos os empenhos já emitidos no Estado, uma medida que vai mexer no bolso dos empresários fornecedores do Estado, já “premiados” com a antecipação do pagamento do ICMS.

“Marconi Presidente” é puro factoide de uma imprensa paga para tal. O interesse não é outro senão tirar o governador do foco da grave crise que assola Goiás e que pode complicar a situação do PSDB em Goiás, sobretudo em ano de eleições municipais. Enquanto dão azo a essa asneira, que não se sustentaria por 24 horas fora dos domínios do estado, o povo sofre com as mazelas causadas pela má administração de Marconi Perillo.

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