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Política

Aliança DEM/MDB está pacificada na base governista e aliados de Caiado dizem que o momento é de olhar pra frente

Mesmo para aqueles que dispensam uma relação mais próxima com Daniel Vilela (MDB), o sentimento é de que o governador Ronaldo Caiado (DEM) tomou a decisão que ele entendeu melhor para o seu projeto político e que as questões a esse respeito estão superadas

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Vista no início como uma decisão precipitada do governador Ronaldo Caiado (DEM) por alguns integrantes da base governista e por dirigentes partidários que buscam viabilizar nomes para a chapa majoritária do democrata em 2022, a aliança firmada entre o DEM de Caiado e o MDB de Daniel Vilela a mais de um ano das eleições não tem se constituído óbice às conversações e entendimentos que avançam em torno de uma ampla composição de partidos para apoiar a reeleição de Caiado no ano que vem.

Questionados, políticos e dirigentes partidários suscetíveis a comporem com o democrata são unânimes em dizer que a questão está superada e que a escolha do vice é uma prerrogativa do governador e cabe a ele, tão somente a ele, decidir quem quer ter como seu eventual substituto durante o mandato.

Até mesmo ex-emedebistas, expulsos do partido por apoiarem Ronaldo Caiado em 2018 em detrimento de Daniel Vilela, que era o candidato do MDB naquela eleição, como é o caso do prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale, hoje no DEM, entendem que o momento é de olhar pra frente e trabalhar pela reeleição do governador.

“Essa questão do MDB passou. Temos de estar desprovidos de vaidades. Estou fechado com o Ronaldo e é isso que importa. Essa questão do MDB é pequena diante de um projeto maior. Temos de olhar para a frente”, disse o prefeito ao jornalista Caio Salgado, do jornal O Popular.

Considerado um governador municipalista, Ronaldo Caiado tem agregado apoio da grande maioria dos prefeitos dos municípios goianos e deve chegar às eleições fechado com mais de 200 gestores municipais.

Com a vice garantida para Daniel Vilela, a última vaga na chapa majoritária de Caiado é disputada por ao menos cinco nomes. Mesmo com essa disputa acirrada pela vaga de candidato ao Senado, os dirigentes partidários avaliam que outros elementos devem ser considerados e que, certamente, serão levados em conta para a definição do apoio ao democrata, como as eleições proporcionais, as vagas para suplentes de senador e a própria participação num eventual novo governo.

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