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Política

Caiado lembra que algumas prefeituras só têm o Icms para manter serviços básicos e que, por isso, não vair agir de forma oportunista com relação ao imposto

Segundo o governo goiano, a discussão acerca da alíquota do imposto estadual sobre os combustíveis será feita de forma democrática com a Federação dos Municípios, com a Associação dos Municípios, com a Assembleia Legislativa e com o Ministério Público. O democrata lembra, também, que a situação em que recebeu o Estado, em 2019, com rombos superiores a R$ 7 bilhões, não permitiu que se reduzisse o imposto

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O governador Ronaldo Caiado (DEM) disse que a discussão acerca da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (Icms) que incide sobe os combustíveis em Goiás será feita de forma democrática, respeitando os municípios goianos e seus gestores. Caiado lembrou que algumas dessas cidades tem como única fonte de renda a parcela de 25% sobre o Icms que lhes são repassados pelo Estado.

“Muitas prefeituras só têm o ICMS para manter serviços básicos. Então preciso saber delas. Não vou agir de forma oportunista, já que peguei estado arrombado financeiramente”, explicou.

O democrata criticou a atitude do prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB), que insinuou responsabilidade do Governo Estadual na alta dos preços dos combustíveis em Goiânia, que já é o maior do Brasil.

“É o que eu costumo dizer, sujeito quando herda uma prefeitura igual Aparecida fica igual filho de pai rico. Vou comprar uma moto hoje, comprar uma ferrari amanhã, vou passear no Estado”, ironizou Caiado.

Caiado lembrou também que no seu governo nunca houve aumento do imposto sobre os combustíveis e que a Petrobrás, que detém o monopólio do petróleo no Brasil, já aumentou os preços em 51% nesses dois anos e meio.

“Nosso governo nunca aumentou ICMS, mas 25% são das prefeituras. É preciso saber se abrem mão dos recursos antes de avançarmos na discussão. É bom destacar que a política de preços da Petrobras, comandada pelo governo federal, já aumentou os preços dos combustíveis em 51%”, informou.

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