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Política

Colunista do Estadão diz que Bolsonaro temia que Carluxo se suicidasse, caso fosse contrariado

Segundo a jornalista Monica Gugliano, que assina a coluna Labirintos da Política, quem acompanhou as ações de Carlos Bolsonaro durante os quatro ano do governo do pai não há de estranhar se ele estiver envolvido na criação ou na operação de uma Abin Paralela

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Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, é investigado pela Polícia Federal em ação que investiga criação de uma Abin Paralela

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo desta terça-feira (30/01), a jornalista e colunista Monica Gugliano, que assina a coluna “Labirintos da Política”, diz que Carlos Bolsonaro, segundo filho do ex-presidente Jair Bolsonaro e vereador do Rio de Janeiro, “sempre teve influência sobre o pai, que resistia a contrariá-lo em razão de quadros depressivos do filho”. Para a colunista, Carluxo sempre foi um personagem obscuro do governo Bolsonaro.

“Segundo assessores do Planalto que conviviam com ele, Carlos sempre teve uma personalidade depressiva e brigava com o pai quando contrariado. Bolsonaro, também segundo auxiliares, temia que ele se suicidasse e buscava não desagradar o filho 02”, diz.

No artigo de opinião intitulado “Carlos Bolsonaro operava ‘Gabinete do ódio’ comprando brigas até com aliados mesmo sem cargo oficial”, Monica Gugliano sustenta que quem acompanhou as ações do vereador nos quatro anos do governo de seu pai não há de estranhar se ele estiver envolvido na criação ou na operação de uma “Abin Paralela”, utilizando o software espião First Mile pela Agência.

“Coordenador e formulador das redes sociais do então candidato Jair Bolsonaro, Carlos ou Carluxo, foi o mentor da estrutura que veio a ser conhecida como o “Gabinete do ódio”, revelado pelo Estadão, que destruiu reputações de inimigos e espalhou fake news durante todo o mandato do pai. E, agora, entre outros indícios, a PF suspeita que as informações ilegais eram usadas por ele para alimentar redes sociais e atingir adversários por meio da engrenagem”, escreve a colunista.

Carlos Bolsonaro é investigado pela Polícia Federal sob a suspeita de estar envolvido na criação e operação de uma agência de arapongagem, conhecida como “Abin Paralela”. Segundo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou buscas e apreensões em endereços do filho do ex-presidente, a organização criminosa identificada na Abin era, potencialmente, uma das células de organização criminosa de maior amplitude, cuja tarefa primordial era realizar a “contra inteligência” de Estado.

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