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Política

Governo de Goiás deve investir mais de R$ 3 bilhões em 2022, diz Cristiane Schmidt, secretária de Economia

Como mensagem ao povo goiano, Cristiane Schmidt reforçou que a adesão de Goiás ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), homologada no fim do ano passado pelo presidente Jair Bolsonaro, foi benéfica para a população, para os servidores, para o Estado e para a União, porque Goiás terá previsibilidade de pagamento e condições de honrar seus compromissos

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A secretária de Economia de Goiás, Cristiane Schmidt, falou sobre o intenso trabalho de recuperação fiscal que vem sendo realizado pelo governador Ronaldo Caiado (DEM) e sua equipe desde os primeiros dias de 2019 e adiantou que o Governo deve investir mais de R$ 3 bilhões em 2022. As informações foram dadas em entrevista ao Jornal O Popular.

A secretária, que assumiu a pasta da Economia também nos primeiros dias da atual gestão, lembra que começou 2019 com uma dívida de curto prazo gigantesca, coisa de R$ 6 bilhões, e o Estado devendo para 4,6 mil fornecedores. “Foi assim que comecei em 2019. Hoje, devo a menos de 200 fornecedores, não demoro mais para pagar como acontecia”, explica.

De acordo com Cristiane Schmitt, o Estado vai pagar aos municípios ao longo deste ano R$ 200 milhões referentes à vinculação da Saúde, recursos que não foram pagos pela gestão anterior. Schimdt comemora o fato de, pela primeira vez, ter entregue um Plano de Lei Orçamentária Anual (PLOA) equilibrado e com as emendas impositivas de quase R$ 387 milhões para serem pagas, com todos duodécimos, com as 13 folhas e compromissos.

A titular da Economia goiana disse, também, que o Governo de Ronaldo Caiado está corrigindo o que chamou de “falta de responsabilidade” da gestão tucana, que é a reestruturação da dívida indexada ao dólar contraída pelo governo de Marconi Perillo em 2013. Na época, o Estado contratou uma dívida de R$ 1,5 bilhão atrelada ao dólar. Até o momento, já foram pagos quase R$ 2 bilhões em juros e amortizações dessa dívida e o Estado ainda deve R$ 2,8 bilhões. “Isso é uma condição ruim de pagamento. Quem tomou o empréstimo não teve responsabilidade de ter feito uma proteção cambial”, explica Schmidt.

Sobre quais áreas receberão o volume de investimentos estimados pelo Governo de Goiás, Cristiane diz que infraestrutura, saúde e, principalmente, educação são prioridades e lembrou que Goiás é um dos poucos estados da União que estão cumprindo as vinculações da Saúde e Educação.

Segundo ela, a maioria dos estados contabiliza os valores empenhados e liquidados, mas que Goiás usa como parâmetro para cumprimento desses índices os valores de empenhos pagos. “Na educação, o mínimo é 25% da base de cálculo, pois gastamos em empenho pago 25,55%”, frisa.

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