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Política

“Minha marca, primeiro, é cuidar de vidas”, afirma Caiado em defesa do CORA

Em entrevista, o governador de Goiás voltou a defender a lisura e a importância da construção do Complexo Oncológico de Referência, unidade hospitalar que será destinada ao tratamento do câncer no Estado. Ronaldo Caiado chega ao final do primeiro ano do seu segundo mandato como o chefe de executivo estadual mais bem avaliado do Brasil

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Ronaldo Caiado reafirma defesa do Complexo Oncológico de Referência: "minha marca, primeiro, é cuidar de vidas"

Em entrevista à jornalista Cileide Alves, do jornal O Popular, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), voltou a defender a legalidade e a importância da construção do Complexo Oncológico de Referência de Goiás, o CORA, hospital que será a primeira unidade pública estadual para o tratamento do Câncer e que contará com ala pediátrica, no modelo do Hospital do Amor, de Barretos (SP). Não obstante a relevância do hospital para a população goiana, a obra do CORA vem sendo questionada pelo PSDB, partido de oposição ao governo estadual, que pediu ao Tribunal de Contas do Estado (TCEGO) para suspender a construção, que já está com 40% das obras físicas concluídas.

Caiado lembrou que um governante tem o dever de dar dignidade ao seu povo, e que àquelas pessoas que sofrem as consequências de doenças graves, como o câncer, exigem rapidez do poder público. O governador afirmou que em janeiro de 2025 o CORA estará pronto para receber e tratar as crianças goianas que sofrem com a doença.

“Sem dúvida nenhuma, em janeiro de 2025, eu vou estar lá dentro do CORA, recebendo a primeira criança com câncer. E as pessoas acham que eu tenho que levar 20 anos para construir um hospital? Não. Eu tenho que ter rapidez nas ações, com respeito à legislação existente”, frisou, esclarecendo que todos os poderes autônomos de Goiás, incluindo o próprio TCE, foram chamados a opinar sobre a forma de contratação para a construção, manutenção e gestão do Complexo Oncológico.

O modelo adotado pelo governo de Goiás para o CORA foi o de termo de colaboração, firmado com a Fundação Pio XII, entidade gestora do Hospital do Câncer de Barretos, com base no que dispõe a Lei Federal nº 13.019/2014, em conformidade com o artigo 31, caput e inciso II, daquele diploma legal, formalizado em consonância com a Lei Estadual 21.542/2022, amplamente discutida no parlamento goiano.

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) sustenta que não há nenhuma violação à lei que justifique a intenção do PSDB goiano de paralisar as obras do CORA. Segundo o órgão, “o parceiro privado é singular, pois possui notórias capacidade e especialidade no tema objeto da parceria, já que é reconhecido nacionalmente por sua atuação na unidade de saúde paulista”.

O projeto do Complexo Oncológico de Referência, iniciado em fevereiro deste ano, compreende área construída de 44,7 mil metros quadrados e está dividido em três etapas. Terá 148 leitos, capacidade para atendimento ambulatorial oncológico adulto e infantojuvenil; serviços de diagnóstico; salas para infusão de medicamentos; centros de reabilitação e quimioterapia; serviços de apoio e pronto atendimento com funcionamento 24 horas; além de leitos de UTI, entre outros espaços. O custo estimado total da obra é de R$ 424 milhões.

A ala infantil compreende 48 leitos de internação, centro cirúrgico, farmácia, centro de exames por imagem e de infusão quimioterápica. A estrutura hospitalar também prevê espaço de lazer e acomodações para as famílias, com objetivo de assegurar excelência na humanização dos atendimentos.

Regionalização da Saúde

Ronaldo Caiado mencionou os avanços na área da saúde do Estado durante os cinco anos de sua gestão. Ao assumir o governo, em janeiro de 2019, lembrou que em Goiás havia apenas 254 leitos para tratamento intensivo (UTIs), concentrados em apenas três municípios: Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. “Hoje são mais de mil leitos, espalhados por ao menos 21 municípios”, explicou. Médico de profissão, o governador goiano também falou da dignidade que o programa de regionalização da saúde deu ao cidadão do interior que precisa de tratamento médico.

“Hoje, o cidadão tá lá no interior, ele tem saúde. Ele não tinha saúde antigamente. Ele tinha que pedir a Deus para uma ambulância chegar com ele vivo em Goiânia. Hoje, ele tem Uruaçu, tem Itumbiara, tem Luziânia, tem Formosa, tem Quirinópolis, tem Goianésia, tem São Luís de Montes Belos, tem Posse. Hoje ele tem saúde no estado inteiro. Então é o que eu falo: a marca do Ronaldo Caiado é, primeiro, cuidar de vidas”, frisou.

O sucesso da regionalização da saúde em Goiás pode ser vista em números. Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) apontam para um crescimento exponencial na produção ambulatorial e hospitalar na rede estadual de Saúde de Goiás entre 2019 e 2022, durante a gestão do governador Ronaldo Caiado. Somente no último ano, a produtividade saltou de 3,2 milhões de atendimentos para 6,6 milhões, crescimento de 107%. Em quatro anos, a produção ambulatorial saltou de 4,8 milhões. Mais de R$ 14 bilhões foram investidos para custeio de programas e serviços de saúde em todo o estado desde 2019.

Aprovação recorde

Nos últimos dias, levantamentos de dois importantes institutos de pesquisas eleitorais apontaram que Ronaldo Caiado é o governador mais bem avaliado do Brasil, com avaliação positiva recorde na história de Goiás. No primeiro deles, divulgado no último dia 12 de dezembro pela Paraná Pesquisas, Caiado aparece com aprovação de 81,4% dos goianos, e é desaprovado por apenas 13,6% dos eleitores. Não sabem ou não quiseram opinar somam 4,9%.

Desde o último levantamento feito pela Paraná Pesquisas em Goiás, realizado em junho próximo passado, Caiado cresceu mais de cinco pontos percentuais. Na época, o governador goiano era aprovado por 76% do eleitorado do estado. O instituto ouviu 1.546 eleitores, com margem de erro de 2,5%, para mais ou para menos.

Nesta semana, pesquisa do Instituto Real Time Big Data, divulgada na quarta-feira (20/12) pela TV Record Goiás, mostrou que 83% dos eleitores aprovam o governo Caiado. Apenas 15% dos entrevistados reprovam a gestão. Outros 2% não responderam. Nesse levantamento foram ouvidas 1,2 mil pessoas, e a margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Na estratificação por gênero, a gestão de Ronaldo Caiado é aprovada por 85% dos eleitores homens e por 82% das mulheres goianas, segundo a pesquisa. Quanto à faixa etária, o maior índice de aprovação se concentra entre o eleitorado de 45 a 60 anos: 85%. Caiado tem a aprovação de 84% dos eleitores que possuem ensino superior completo e por 83% daqueles que possuem ensino médio completo, número que se repete entre os que cursaram apenas o fundamental completo.

No levantamento por área, a educação, com 42% de menções ótima (20%) e boa (22%), a Saúde, com 41% de ótima (18%) e boa (23%), e Segurança Pública, com 46% de menções ótima (18%) e boa (28%), os três setores mais bem avaliados do governo Caiado, segundo a pesquisa RealTime Big Data.

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