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Política

“Quem se propuser a comprar a Enel terá que ter capital para investimento”, avisa Caiado

De acordo com o governador, o gargalo para que Goiás possa receber mais investimentos privados não tem a ver com obras de governo, as quais estão sendo realizadas, mas com a falta de oferta de energia elétrica em pontos estratégicos do Estado

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O governador Ronaldo Caiado, candidato à reeleição pelo União Brasil, disse, em entrevista ao Jornal O Popular/Rádio CBN, que o fator limitador do crescimento do Estado não está ligado à atuação do governo, mas à falta de energia elétrica em pontos estratégicos de Goiás. “hoje, o gargalo não são as obras de governo. Pelo contrário, estamos chegando junto e estamos avançando”, afirmou.

Por cerca de 40 minutos, Caiado respondeu perguntas sobre diversos pontos da sua administração e falou também sobre o seu plano de governo para um eventual segundo mandato, que, segundo pesquisa Serpes/OPopular, divulgada na noite de ontem, domingo (21/08), está bem encaminhado. O levantamento aponta que o atual governador tem quase 63% das intenções de votos válidos, o que lhe garantiria vitória já no primeiro turno.

O governador citou como condição limitadora para a expansão da produção em Goiás o fato do Estado sofrer com o pior serviço de fornecimento de energia elétrica do país, hoje sob responsabilidade da Enel, empresa que adquiriu a antiga Celg-D, em 2016, e que encerrou um processo cheio de questionamentos e que gerou um prejuízo bilionário ao Estado. Caiado prometeu atuar para aumentar a oferta de energia no Estado.

“Qual fator estrangulador hoje para o crescimento de Goiás? É um só: energia elétrica. Espero realmente que até antes do final do ano, já vamos ter uma nova empresa para substituir a Enel. Como tal, eu tenho exigido sempre, quem se propuser a comprar a Enel que tenha capital para investimento”, informou.

De acordo com o candidato à reeleição, o seu governo tem feito ações tanto estruturantes, quanto estruturadoras e citou a construção de rodovias e pontes em diversos pontos de Goiás, especialmente na região Nordeste do Estado, que inclui planejamento para a exploração sustentável de mais de 2 milhões de hectares de terras para a produção agrícola, agregada a mais alta tecnologia do setor. “É agricultura sim, mas agricultura acrescida de tecnologia. O que tem de mais top em tecnologia, em irrigação, em produção de frutas, produção de todas as outras proteínas. Isso é planejamento”, frisou.

Sobre o seu plano de governo, Caiado disse que “a ousadia de um plano de governo é chegar às pessoas”, o que, na sua concepção, é o que dá a exata noção de responsabilidade de um governante, e que por isso apresenta no seu plano de governo, além das ações para os próximos quatro anos, a proposta de enviar à Assembleia Legislativa um PL projetando Goiás para 2040. “É algo que mostra nossa capacidade de fazer, mas com muito equilíbrio. Sem, por exemplo, prometer obras faraônicas, que serviram muito mais para caixa 2 do que para beneficiar a sociedade goiana”, pontuou.

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