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Política

Vereadora critica mudança anunciada na pasta da educação municipal de Goiânia

Aava Santiago, do PSDB, usou a tribuna da Câmara Municipal de Goiânia para questionar os pares sobre a possibilidade da pasta da educação municipal ser entregue para o Progressista, partido do ex-ministro e atual presidente da Agehab, Alexandre Baldy, sem que um nome com perfil à altura da importância da SME fosse apresentado

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Vereadora Aava Santiago (PSDB) tem feito duras críticas à gestão de Rogério Cruz (Republicanos)

A vereadora de Goiânia Aava Santiago (PSDB) usou a tribuna da Câmara Municipal de Goiânia nesta terça-feira (30/05) para criticar a mudança anunciada pela imprensa na pasta da educação municipal da capital. Segundo informou a vereadora, jornais divulgaram que o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) teria negociado a nomeação de um indicado pelo partido Progressista (PP), presidido em Goiás pelo ex-ministro das Cidades do governo Temer e atual presidente da Agehab, Alexandre Baldy, para substituir Welington Bessa na pasta da educação do município. Aava considerou que é inaceitável que o prefeito aceite ceder uma secretaria de tamanha importância para sociedade, como a educação, a um partido sem, contudo, sequer saber o perfil de quem vai assumi-la.

“Ao entregar a Secretaria da Educação para o Progressistas como se estivesse assinando um cheque em branco, o prefeito demonstra sua total falta de esmero pela educação pública de Goiânia e pelos profissionais da rede municipal de ensino”, criticou a vereadora, que reiterou que é necessário ter alguém com experiência suficiente para dar conta do grande desafio, que é gerir a educação municipal de Goiânia.

Embora a vereadora tenha alegado falta de conhecimento sobre a pretensa indicada pelo PP, o nome colocado pelo partido de Baldy para assumir a pasta da educação de Goiânia é Eerizania de Freitas, servidora efetiva da prefeitura de Anápolis.

Acomodações

As mudanças propostas pelo prefeito Rogério Cruz fazem parte de uma movimentação iniciada pelo Paço para recompor sua base de apoio na Câmara Municipal e, também, para conquistar apoio político capaz de fortalecer um possível projeto de reeleição de Cruz, que não vem sendo bem avaliado pela população goianiense. A exemplo do PP, outros partidos também buscam espaço na gestão do republicano. O PDT, dos deputados Flávia Morais e George Morais, devem assumir a presidência da Agência de Turismo e Lazer (Agetur).

A bancada do MDB no legislativo municipal, composta de seis vereadores, também quer mais espaço na gestão de Rogério Cruz, e reivindica a titularidade da Secretaria de Planejamento. A negociação, no entanto, ainda não chegou a termo e esbarra em questão de difícil solução para o prefeito. É que a Seplahn é ocupada por indicado do presidente da Câmara, vereador Romário Policarpo (Patriota), que não está disposto a abrir mão da indicação e já ameaçou retaliar tanto os vereadores do MDB, como o prefeito. Para ceder à reivindicação do MDB, Rogério Cruz quer primeiro se avistar com o presidente da sigla, vice-governador Daniel Vilela, que, por sua vez, já avisou que o partido terá candidato próprio em 2024.

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