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Política

Rogério Cruz quebra promessa de campanha de Maguito Vilela e suspende obras de reconstrução asfáltica em Goiânia

Um dos maiores programas de reconstrução de malha viária urbana do país, a troca do pavimento asfáltico de 630 km de ruas e avenidas de 110 bairros de Goiânia foi iniciada na gestão do prefeito Iris Rezende, que deixou em caixa ao final do seu mandato mais de R$ 1 bilhão, recursos suficientes para o término de todas as obras em andamento na capital

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O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, publicou na noite de ontem, 30, decreto municipal em que determina a suspensão dos contratos administrativos firmados pela Administração Pública Municipal para reconstrução e recuperação do pavimento asfáltico. O programa de reconstrução de 630 km da malha viária urbana de Goiânia é um dos maiores do gênero do país e foi iniciado na gestão do prefeito Iris Rezende.

Pelo decreto, as obras executadas para a troca do pavimento asfáltico em ruas e avenidas de 110 bairros de Goiânia ficam suspensas por 120 dias. Para justificar sua decisão, Rogério Cruz citou a proposta de CEI que tramita na Câmara Municipal de Goiânia para apurar possíveis irregularidades na execução dos contratos referentes à reconstrução e recuperação do pavimento asfáltico.

Segundo o prefeito, diante disso, é necessário adotar medidas que visem a resguardar a supremacia do interesse público e minimizar eventuais impactos negativos ao erário em decorrência de possíveis irregularidades na execução de contratos administrativos de prestação de serviços de reconstrução e restauração do pavimento asfáltico em Goiânia.

Recentemente, servidores da Secretaria Municipal de Infraestrutura, pasta responsável pelas obras, negaram que houvessem quaisquer irregularidades na execução do projeto e disseram que os contratos em andamento são objetos de acompanhamento da Controladoria Geral do Município, da Controladoria Geral da União (CGU), Caixa Econômica Federal e auditoria externa de empresas especializadas.

Com essa decisão, o republicano quebra a promessa de campanha do então candidato Maguito Vilela, que prometeu um governo de continuidade, inclusive garantindo a conclusão de todas as obras iniciadas pelo ex-prefeito Iris Rezende. Ao fim do seu mandato, em 31 de dezembro do ano passado, Iris deixou a Prefeitura de Goiânia com uma disponibilidade de caixa bruta de mais de R$ 1 bilhão, recursos mais do que suficientes para o término de todas as obras em andamento.

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