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Política

Sabrina Garcez declara lealdade ao prefeito Rogério Cruz e descarta golpe de vereadores

A vereadora, que é sobrinha de Wladimir Garcez, citado em reportagem do O Popular como sendo um dos lobistas apontados por vereadores da base que, ao lado de um grupo minoritário de vereadores, estariam articulando o impeachment do prefeito da capital, disse ter estranhado a publicação, a qual chamou de “especulação e ilação”

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Sabrina Garcez (Republicanos) discursa na Tribuna da Câmara Municipal de Goiânia

A vereadora por Goiânia Sabrina Garcez (Republicanos) usou a Tribuna da Câmara Municipal de Goiânia na manhã desta terça-feira (6/12) para declarar lealdade ao prefeito Rogério Cruz, também do Republicanos, e ao presidente da Casa, vereador Romário Policarpo (Patriota). No discurso, Garcez também descartou conhecer qualquer movimento, seja de vereadores ou de lobistas, para derrubar o chefe do executivo goianiense, como chegou a ser noticiado em reportagem do jornal O Popular, publicada no último sábado (3/12).

Segundo a matéria, assinada pela jornalista Fabiana Pulcineli, um grupo minoritário de vereadores e lobistas influentes na Câmara estariam imbuídos no propósito de tomar o poder em Goiânia, mais precisamente promovendo o impeachment do prefeito Rogério Cruz, que assumiu o comando do Paço em janeiro de 2021, após a morte do titular do cargo, Maguito Vilela, vitimado pelas complicações da Covid-19.

De acordo com o que foi divulgado, os supostos insurretos estariam estrategicamente apostando em quatro passos: Passo 1: derrota do presidente da Câmara de Goiânia, Romário Policarpo (Patriota), no Supremo Tribunal Federal; Passo 2: vitória da oposição, hoje minoritária, em nova eleição para a mesa diretora do Legislativo para o biênio 2023-24; Passo 3: acusação de crime de responsabilidade contra o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) e abertura de processo de impeachment; Passo 4: aprovação do impeachment; Passo 5: eleição indireta para prefeito, quando vereadores escolheriam sucessor de Cruz, que poderia ser qualquer pessoa.

A reportagem diz que, “para os vereadores da base, Wladmir Garcêz e Carlos Cachoeira – condenados nos desdobramentos da Operação Monte Carlo, de 2012 – são os principais articuladores de um impeachment. A forte influência de duas décadas sobre a Câmara e as pistas deixadas por Cachoeira na ação reforçam as suspeitas”. Wladmir Garcêz é ex-vereador da capital e tio de Sabrina Garcez.

A vereadora disse estranhar a reportagem e, embora tenha afirmado que não critica a imprensa, sugeriu que o conteúdo da reportagem pode não passar de mera especulação e ilação. “Essa câmara é contrária a qualquer tipo de golpe, seja na justiça, seja um golpe arquitetado por vereadores o que, sinceramente, não passa de especulação e ilação. Mas fica aqui a minha fala de respeito, acima de tudo ao processo democrático, de respeito ao prefeito, que foi eleito, de respeito ao meu presidente Romário Policarpo, que foi eleito pela terceira vez, com o meu voto inclusive”, discursou, defendendo que a ordem democrática deve ser preservada.

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