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Política

Termo de Ajustamento de Gestão homologado pelo TCE-GO reconhece dívidas do governo tucano e desmente postagem de Marconi Perillo

O ex-governador tucano afirmou nas redes sociais que, enquanto gestor, nunca teria deixado de pagar rigorosamente todos os compromissos do Estado. O Tribunal de Contas, no entanto, reconheceu que a Secretaria Estadual da Saúde na gestão de Marconi teria deixado de repassar R$ 138,6 milhões aos municípios referentes às parcelas do Fundo Estadual de Saúde de 2016, 2017 e 2018.

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O Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) homologou na sessão plenária desta quinta-feira (09/12) um Termo de Ajustamento de Gestão (TAG), celebrado entre a corte de contas e a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás, para viabilizar o pagamento de restos a pagar aos municípios de débitos referentes aos exercícios de 2016, 2017 e 2018. A dívida reconhecida diz respeito às parcelas do Fundo Estadual de Saúde que, durante os três últimos anos do último mandato de Marconi Perillo (PSDB), não teriam sido repassadas aos municípios goianos. O débito soma R$ 138,6 milhões.

Com a homologação do TAG, o governo de Ronaldo Caiado (DEM) fica responsável pelo pagamento da dívida herdada da gestão anterior e fará o pagamento em 12 parcelas, vencendo a primeira, de R$ 11,5 milhões, em janeiro de 2022. O termo tem a Secretaria da Economia como interveniente e como anuentes a Associação Goiana dos Municípios e a Federação Goiana dos Municípios.

O acordo firmado entre o TCE-GO e a Secretaria de Saúde do Estado desmente uma postagem feita pelo ex-governador tucano na tarde desta quinta-feira (09/12), na qual ele afirma que “nunca deixei de pagar rigorosamente todos os compromissos do Estado” e “sempre entreguei o governo com as finanças saneadas e pagamentos em dia” (sic).

A postagem de Marconi Perillo, agora confrontada pela homologação da TAG pelo Tribunal de Contas do Estado, pretendia fazer uma crítica ao governo de Ronaldo Caiado, já que o democrata teria sido obrigado a suspender judicialmente o pagamento dos serviços da dívida do Estado, em virtude do rombo herdado da gestão do tucano, que, segundo o próprio TCE-GO, chegava a R$ 7 bilhões aos final de 2018.

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