A menos de 30 dias das eleições gerais de 2022, em Goiás, segundo as últimas pesquisas de intenção de voto, o governador Ronaldo Caiado, candidato à reeleição pelo União Brasil, caminha para liquidar a fatura já no primeiro turno, feito que pode entrar para a história e fazer do atual governador o único político goiano eleito duas vezes consecutivas em primeiro turno numa eleição majoritária para o governo. Antes do feito histórico, no entanto, isso seria o pleno reconhecimento da população goiana ao gestor que resgatou Goiás da situação de calamidade fiscal e financeira e avançou muito em todos os setores da administração pública estadual.
Ronaldo Caiado assumiu, em 2019, um governo comprometido do ponto de vista fiscal e financeiro. As contas públicas estavam deterioradas, com rombos que ultrapassavam R$ 7 bilhões, folhas de pagamento em atraso, vinculações das saúde e educação negligenciadas, uma legislação inchada pela inconstitucionalidade e índices fiscais muito acima do que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Não obstante toda dificuldade, a gestão Caiado conseguiu restabelecer o equilíbrio fiscal e financeiro, conteve, com a implantação do compliance público, principalmente, os escândalos de corrupção que permeavam a administração pública goiana, reduziu os índices de criminalidade em mais de 80%, regionalizou a saúde estadual a partir da entrega de unidades policlínicas, estadualização e construção de hospitais nas várias regiões do Estado, avançou nos índices da educação com investimentos que superaram R$ 3 bilhões acima do mínimo constitucional e criou o maior volume de programas sociais da história de Goiás.
Em 2021, o governo de Ronaldo Caiado ficou entre os cinco do país que mais investiram naquele ano. Foram R$ 4,7 bilhões aplicados em todas as áreas, o que representou quase 14% da receita total do Estado, um marco para Goiás.
Embora a oposição esteja determinada a disparar toda sua artilharia contra a gestão Caiado, numa tentativa desesperada de evitar que a disputa se encerre já em 2 de outubro, o fato é que a realidade de Goiás hoje se coloca como a grande adversária a ser enfrentada pelos demais candidatos.
A oposição enfrenta um candidato à reeleição que, além de liderar o ranking de governadores mais bem avaliados do país, foi capaz de responder com responsabilidade e atitudes pensadas no ser humano as consequências acarretadas pelas dificuldades fiscais e financeiras herdadas da gestão anterior, agravadas pela grave pandemia que tomou Goiás e o mundo nos últimos dois anos. Nesse ínterim, a oposição terá dificuldades para encontrar o tom de um discurso que possa convencer o eleitor a autorizar mudanças nos rumos da gestão estadual.
Aliás, o discurso de mudança ensaiado pela oposição em Goiás soa muito mais como um apelo ao retrocesso do que qualquer possibilidade de avanço administrativo. A percepção do eleitor é que se Ronaldo Caiado já fez tanto enfrentando as dificuldades herdadas da gestão passada, imagine numa nova gestão que começará com as contas equilibradas e a máquina pública absolutamente organizada? Com certeza, Goiás avançará ainda mais.
