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Política

‘O eleitor não quer apenas um gestor. Quer também um prefeito honesto e coerente’, avalia Ana Paula Rezende

Filha do ex-prefeito de Goiânia e ex-governador de Goiás, Iris Rezende Machado, a advogada e empresária entende que o desejo do goianiense, apontado em pesquisas qualitativas, tem a ver com a memória que o eleitor de Goiânia tem da administração do seu pai

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Para Ana Paula Rezende, a escolha do nome da base para disputar o Paço nas próximas eleições passa, inevitavelmente, pelo governador Ronaldo Caiado

Para a advogada e empresária Ana Paula Rezende (MDB), filha do ex-prefeito de Goiânia e ex-governador de Goiás Iris Rezende Machado, o desejo demonstrado pelo eleitorado goianiense, que, segundo pesquisas qualitativas, estaria disposto a eleger um nome com perfil de gestor para a prefeitura de Goiânia nas eleições de outubro próximo, tem a ver com a memória que esses eleitores têm da última administração do seu pai à frente do executivo da capital. Iris, morto em novembro de 2021, foi quatro vezes prefeito de Goiânia e duas vezes governador do Estado, e é considerado o maior tocador de obras da história política de Goiás.

Ana Paula ressalta, no entanto, que as pessoas não querem apenas um gestor. Segundo ela, a população de Goiânia, sobretudo pela situação em que a cidade se encontra atualmente, quer também um político que seja honesto, coerente e que saiba impor sua liderança em benefício da cidade e seu povo. A emedebista se espelha na história do pai para sustentar a sua análise.

“Meu pai era um bom gestor, mas tinha muito mais do que isso. Ele tinha zelo, espírito público, amor pelas pessoas, era correto e sempre foi muito coerente. Então, tinha uma liderança enorme. Vejo aquelas medidas duras que ele teve que tomar. Ele conseguiu “consertar a prefeitura”, como ele falava, mas porque tinha uma liderança muito grande. Ele sabia que tinha o povo do lado dele. E liderança a gente não consegue do dia para a noite. Ela é construída”, defende.

Primeiro nome cotado para encabeçar a chapa governista para a prefeitura de Goiânia, Ana Paula descartou, em meados do ano passado, a hipótese de disputar o Paço nas eleições de outubro próximo. Ela avaliou que uma eventual entrada na política eleitoral exigiria que ela construísse o seu próprio caminho, e que a lembrança do seu nome para a disputa dizia mais sobre uma homenagem ao seu pai. Ana sugeriu, no entanto, que continuará na política, contribuindo com Goiânia e com Goiás, sempre defendendo o que, de acordo com ela, aprendeu em casa: a boa política.

Jânio Darrot

Em recente entrevista ao jornal O Popular, Ana Paula falou sobre o encontro que teve com o empresário Jânio Darrot (MDB), ex-prefeito de Trindade por dois mandatos e um dos nomes cogitados para encabeçar a chapa da base do governador Ronaldo Caiado (UB) à prefeitura de Goiânia. Na oportunidade, a emedebista teria sido convidada para integrar a chapa do governista na condição de vice, caso, obviamente, Jânio Darrot seja o nome escolhido da base para a disputa.

“Tivemos uma conversa aberta. Ele não falou que seria o candidato escolhido, falou que era pré-candidato e, se fosse o escolhido, perguntou se eu aceitaria participar da chapa com ele, porque acha que poderia contribuir muito para a vitória. Fui sincera, falei que havia decidido que não seria pré-candidata a prefeita, disse todos os motivos e que nunca tinha pensado em participar de uma chapa como vice. Foi honroso para mim receber o convite dele”, explicou, dizendo que ficou de avaliar a proposta.

Ana Paula ressaltou, também, que não tem dúvidas que a decisão quanto ao nome da base governista para disputar a prefeitura de Goiânia nas eleições do ano que vem será, em última instância, do governador Ronaldo Caiado. Segundo ela, Caiado tem legitimidade política e eleitoral para decidir quem melhor representará a base governista no pleito de 2024.

“Hoje, o grande líder político é o governador Ronaldo Caiado. Acho que a escolha do candidato vai passar por ele. Ele tem estatura moral e eleitoral para ajudar a escolher. Claro que ele vai ouvir os aliados, vai ouvir o vice-governador Daniel Vilela (MDB), mas acho que a escolha vai ser dele”, aposta, completando que confia na escolha de Ronaldo Caiado porque vê nele uma preocupação, um cuidado especial com a capital. “Pelo apreço que o governador tem por Goiânia, tenho certeza que ele vai escolher o melhor, ele vai ter cuidado nessa escolha”, frisou.

 

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