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Política

Governo de Marconi Perillo teria deixado de pagar cerca de R$ 3,2 milhões em diárias para servidores da antiga Agetop

O benefício é concedido a todo servidor que, a serviço, tenha que afastar-se da sede de lotação em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional, assim fazendo jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as despesas com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme disposto em regulamento e no próprio Estatuto do Servidor

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Segundo levantamentos feito pela atual gestão da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), o governo de Marconi Perillo (PSDB) teria deixado de pagar a servidores da antiga Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), antecessora da Goinfra, cerca de R$ 3,2 milhões em diárias para fiscais, engenheiros e técnicos da agência durante o ano de 2018, último ano do quarto mandato do tucano.

De acordo com o Estatuto do Servidor Público de Goiás, todo aquele que, a serviço, afastar-se da sede de lotação em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as despesas com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme disposto em regulamento.

A diária é concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando o Estado custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por ela.

A Agetop era comandada, à época, pelo homem forte de Marconi Perillo, Jayme Rincón, que tem sido alvo de uma série de denúncias na justiça por atos de improbidade administrativa. No âmbito do Tribunal de Contas do Estado, Rincón tem amargado várias condenações por irregularidade na sua gestão à frente do órgão, o que resulta, na maioria das vezes, na aplicação de multas pecuniárias.

De acordo com o presidente da Goinfra, Pedro Sales, a exemplo do que tem realizado desde que assumiu o Estado, o governador Ronaldo Caiado colocou a casa em ordem e vai fazer justiça, pagando o direito dos servidores. “Muitos servidores pagaram pra trabalhar no governo passado, mas isso agora será corrigido. O acordo com quem tem valores a receber já está definido, acompanhado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), e será quitado de forma parcelada neste ano”, explica.

 

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