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Política

Com Gustavo Mendanha, Aparecida de Goiânia viu investimentos caírem nos últimos anos

Os dados divulgados no portal da transparência do município da região Metropolitana mostram que desde 2017, primeiro ano do primeiro mandato de Gustavo Mendanha (sem partido), até 2018, os recursos empenhados na rubrica investimentos na cidade sofreram significativas quedas. Em 2019, o volume de investimentos chegou a R$ 158 milhões, mas voltou a experimentar quedas em 2020 e 2021.

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Os resultados fiscais de Aparecida de Goiânia que culminaram com a queda expressiva do município em rankings de gestão fiscal, como o Índice Firjan, estudo divulgado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, e Ranking de Competitividade dos Municípios, levantamento do Centro de Liderança Públicas (CLP), têm como principal motivação o baixo volume de investimentos na cidade administrada por Gustavo Mendanha (sem partido).

De acordo com o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) referente ao exercício de 2021, divulgado pela Prefeitura de Aparecida e publicado no portal da transparência, o município investiu apenas 7,98% da Receita Corrente apurada para aquele ano. Foram empenhados na rubrica investimentos a importância de R$ 128 milhões para uma receita de R$ 1,6 bilhão.

O valor é quase 20% menos do que foi investido em 2019, último ano do primeiro mandato de Gustavo Mendanha. Em comparação com 2016, último ano da gestão de Maguito Vilela (MDB), prefeito que administrou Aparecida de Goiânia por dois mandatos e é o padrinho político de Mendanha, os investimentos realizados pela atual gestão em 2021 representam apenas 51%.

Naquele ano, o último do segundo mandato do emedebista, foram investidos R$ 152,2 milhões, ou 15,51% da receita total.  Dos valores empenhados por Gustavo Mendanha como investimentos no ano de 2021, apenas R$ 90,4 milhões foram efetivamente liquidados e R$ 88 milhões foram pagos.

A queda de investimentos na cidade foram os principais motivos para que o município despencasse mais de 220 posições no Índice Firjan, que mede a eficiência da gestão fiscal dos entes subnacionais a partir de quatro eixos, inclusive investimentos, e também perdesse sete posições no Ranking de Competitividade dos Municípios de 2021.

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