Jornalista do O Popular avalia que Maguito, ainda que supere a Covid-19, não terá condições de assumir a Prefeitura nesse primeiro momento
Opinião da jornalista Fabiana Pulcineli foi compartilhada nas redes sociais e foi dada durante análise do cenário das eleições na capital, em podcast gravado em parceria com o colega jornalista Caio Salgado, também do O Popular.
“Vamos bater uma real aqui?”. Assim, a jornalista Fabiana Pulcineli, do jornal O Popular, inicia sua análise sobre o cenário das eleições em Goiânia, onde reconhece que Maguito Vilela, caso seja o escolhido pela população no domingo, 29, não terá condições de assumir a Prefeitura nesse primeiro momento e que a formação da equipe e as primeiras medidas administrativas deverão ser tomadas pelo vice da chapa emedebista, vereador Rogério Cruz.
“Vamos bater uma real aqui? Falta pouco mais de um mês para a posse do novo prefeito e, pelas condições de saúde do Maguito, é muito improvável que ele, mesmo se recuperando, ficando bem, mas ainda vai ter uma fase ali de recuperação das sequelas, por conta de todo esse processo de intervenções que ele tá vivendo. Ele (Maguito) não vai ter como se dedicar à composição da equipe, aos primeiros projetos, ao diagnóstico, essa fase de transição normal e para definir os primeiros passos da nova gestão. Isso, quem vai fazer é o vice”, analisa.
Pulcineli diz, também, que o fato do vice não ter tomado a frente da campanha pode ser um problema, uma vez que ele não assumiu compromisso com ninguém. “Eu acho que é problemático, porque a gente está no meio de uma campanha, parecendo campanha para o senado, onde o suplente assume e a gente fala: esse cara assumiu o mandato e não fez compromisso nenhum com ninguém. É o que está acontecendo com esse vice”, explicou, se referindo a Rogério Cruz, vereador do Republicanos.
Segundo a jornalista, o MDB alegou que Rogério Cruz não assumiu a frente da campanha porque aí seria admitir a impossibilidade de Maguito Vilela assumir e que isso ficaria ruim aos olhos do eleitor. “Então eles optaram por fazer uma divisão de tarefas”, concluiu.
